quarta-feira, 23 de julho de 2014

Gil Von Doellinger ainda está esperando que você participe do Twitter...

 
Top corners image
     
 
   
 
 
 

Gil Von Doellinger ainda está esperando que você participe do Twitter...

 
 
Aceitar convite
 
     

sábado, 19 de julho de 2014

Gil Von Doellinger enviou um convite para você

 
Top corners image
     
 
   
 
 
 

Gil Von Doellinger convidou você para participar do Twitter!

 
 
Aceitar convite
 
     

domingo, 28 de novembro de 2010



O passado já não dói porque não mais existe no presente. Mas, ainda assim, teima em não querer ser esquecido, não se apercebendo porém que já não é lembrado.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010



Por vezes temos que nos esquecer daquilo que queremos para nos lembrarmos daquilo que merecemos. Por vezes apercebemo-nos que não merecemos tanto quanto aquilo que queremos. Mas outras vezes apercebemo-nos de que merecemos muito, muito mais do que aquilo queremos. Mas só quando nos esquecemos é que nos apercebemos.

terça-feira, 2 de novembro de 2010



Há dias assim, como o de hoje, em que acordamos com uma sensação que conhecemos mas que não conseguimos identificar por já não guardarmos na memória a última vez que a sentimos. Por fim entendemos. E sorrimos. Sorrimos não só por finalmente percebermos mas principalmente porque o que descobrimos é que esta sensação com que acordamos mas que não conseguimos identificar mais não é do que o sorriso em si. Hoje acordei a sorrir. Melhor que isso, hoje descobri que já consigo sorrir novamente.



Cada beijo teu traz uma estrela embrulhada e todas as estrelas que que cada um dos teus beijos me traz encontram espaço onde ficar em mim. A cada dia que passa roubas uma a uma as estrelas ao céu e constróis constelações com o teu nome no meu coração. E eu fico a saber que o infinito não é só a medida do universo, mas também a da tua alma.

domingo, 31 de outubro de 2010



Olho aqueles que me rodeiam. Vejo pessoas a passar nos intervalos da vida das outras pessoas. Mundos separados de mundos e tudo para essas pessoas parece estar bem assim. Olho para mim mesmo e vejo-me nos intervalos daqueles que passam, mundos separados de mundos, mundos separados de mim. E tudo parece estar bem assim para as pessoas. Mundos separados de mundos que não se entendem e que se ignoram. No meio disto apareces tu, no teu mundo separado do meu mundo. E no meio de dois mundos voltamos a acreditar em milagres. No meio de mundos separados de outros mundos nasce um mundo que mais ninguém entende, só tu e eu e um mundo em que mais que explicar sentíamos que era ali que pertencíamos. E este sentir mostra um mundo explicado num olhar, porque um olhar transformava dois mundos num só. De repente é possível voltar a acreditar que não interessa que haja mundos separados de outros mundos, porque o que interessa é que finalmente nos encontramos no mundo que é nosso e que mais ninguém entende porque mais ninguém vive nele, porque mais ninguém o entende, só tu e eu e mais ninguém. E o mais ninguém é o que nos mostra que o nosso mundo é um mundo feito não para viver nos intervalos mas para viver acima deles. Não para explicar mundos separados de mundos, mas para viver o nosso mundo separado dos outros mundos, porque finalmente encontramos no mundo um mundo que entende tanto o nosso mundo que percebemos que não é outro mundo mas sim que é este o nosso mundo, que sempre foi este o nosso mundo e que só agora o encontramos. Mas o tempo vem, e o que traz com ele é aquilo que já sabíamos antes de pensarmos que é possível viver acima de mundos separados de outros mundos. O que o tempo traz é que os milagres não existem. Mas nunca hei-de esquecer que houve um mundo feito só para nós, um mundo em que um olhar mostrava aquilo que mil palavras nunca hão-de explicar, um mundo em que não eram precisas palavras para explicar, um mundo em que o sentir mostrava que dois mundos não eram dois mundos, era um mundo em que só eu te entendia e só tu me entendias, em que dois mundos num milagre se faziam um só. Mas isso era quando tu me fizeste acreditar novamente que os milagres acontecem. Depois mostraste-me que não. Claro que não...

sábado, 30 de outubro de 2010



O que para alguns é muito para muitos é pouco. Para a maioria o estar bem é medido pelo muito. E para a minoria esse muito não é nada se não for o pouco que é o suficiente.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010



Vai embora, já não há onde ficares, disseste-me. E eu fui. E eu vim. Vim de ti sem ti e sem ti tenho vivido. Trouxe uma mão cheia de nada e a outra cheia da certeza de que era uma ida sem regresso. Trouxe sofrimento, dor e raiva na alma. Mas no coração foi a ti que te trouxe. Talvez por isso, quando a raiva se foi, é que dei por mim a esperar por ti, a esperar que voltasse a haver lugar para mim em ti. A raiva foi-se, mas a dor e o sofrimento ficaram, já não por me teres mandado embora mas por não me chamares de volta, por não me chamares para voltar a haver lugar para mim em ti. Esperei. Mas hoje sei que não há mais por quem esperar. Já partiste. Quando me mandaste embora também tu foste embora e só agora vejo isso, que não tenho por quem esperar porque já não há ninguém para me chamar. Desisto de ti porque não há mais de quem desistir. Desisto de ti porque hoje sei que tu já desististe de mim.
Não espero mais porque não mais há por quem esperar. Não quero partir de ti mas já nada há de ti onde ficar. Já nada de ti há porque esperar. E o meu coração não mais espera por ti. O mesmo que te trouxe quando deixou de haver lugar para mim em ti. O mesmo que terá sempre lugar para ti nele, porque nele ficarás para sempre.


quarta-feira, 27 de outubro de 2010



Junto umas com outras as palavras que sinto e no fim o que fica são palavras que queria dizer mas que já não fazem sentido. E apago uma a uma as palavras que sinto. E no fim o que fica é o que não mais será dito. Todas as palavras nascem para serem ditas mas nem todas as palavras nascem a tempo de serem ditas.